Não há milagres para emagrecer…
À venda em supermercados, lojas de dietética e parafarmácias, combinam plantas, frutos ou legumes, são enriquecidos com vitaminas ou sais minerais e reclamam superpoderes contra os quilos em excesso.
Para convencerem, recorrem a um discurso pretensamente científico, mas, com frequência, repleto de erros.
Não há milagres para emagrecer
Foi analisada a composição anunciada e as alegações de 20 destes produtos com base na rotulagem. A maioria utiliza substâncias com efeitos nem sempre comprovados. Outros contêm substâncias que, em elevadas concentrações, podem ser perigosas. É o caso dos estimulantes, que elevam o ritmo cardíaco.
Além disso, o preço é elevado: produtos a custar entre 6 e 40 euros por embalagem.
Alguns não têm efeito, outros contêm substâncias diuréticas ou laxantes, incompatíveis com um emagrecimento real.
Alguns produtos analisados propõem o emagrecimento com o recurso a diuréticos e laxantes, que fazem perder água e fezes em vez de gordura. Outros contêm cafeína, substância estimulante, presente, por exemplo, no chá verde e no guaraná.
Mas seriam necessárias quantidades elevadas para permitirem a perda de peso. E, em tais quantidades, existe o risco de alterações ao nível do batimento cardíaco.
Desconfie dos produtos ou dietas que prometam uma perda de peso fácil e sem esforço. Tenha o mesmo cuidado face a alegações de conhecimento científico, cura milagrosa, ingrediente com segredo e remédio tradicional.
Para reduzir os quilos a mais, não há milagres: dieta equilibrada com 1200 a 1500 quilocalorias diárias e exercício físico.