Transtornos alimentares

Transtornos alimentares

Considera-se uma disfunção ou um transtorno alimentar qualquer alteração relacionada à alimentação de alguém. Esta alteração pode ser devida a factores metabólicos ou psicológicos.

A faixa etária mais atingida é a adolescência, tanto devido às adaptações sofridas no corpo quanto a factores sociais e emocionais envolvendo a convivência na família, na escola, no trabalho, etc.

Porém, outras faixas etárias também são atingidas pelas mesmas doenças.

As vítimas sentem-se normalmente impotentes em relação às suas vidas, sofrem de baixa auto-estima e têm uma fraca imagem do seu corpo. Usam a comida – seja a restrição da comida ao ponto de passarem fome, o ou excesso de comida ao ponto de ficarem obesos –, como forma de ganhar controlo sobre alguns aspectos das suas vidas.

Transtornos alimentares

Alguns transtornos alimentares:

Anorexia/bulimia

A anorexia é frequentemente associada à bulimia, podendo ocorrerem ao mesmo tempo em um indivíduo. A bulimia apresenta sintomas similares aos da anorexia e é ainda mais comum, podendo atingir 1 em 4 adolescentes (moderadamente).

Estes distúrbios alimentares vêm de uma insatisfação com a aparência física. A pessoa olha-se sempre como se estivesse acima do peso, o que a torna dependente de uma vida com privações, na procura de atingir o peso ideal. Ambos têm natureza psicológica e devem ser tratados ao mesmo tempo por um médico especialista e um psicólogo.


Compulsão alimentar

A compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, em que um indivíduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, ou «depenica» constantemente, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto.


Ortorexia

A ortorexia é um transtorno alimentar recentemente diagnosticado, que surge quando a pessoa se torna obsessiva quanto aos padrões daquilo que come. Ao contrário da anorexia ou bulimia, a pessoa permite-se comer, mas fica tão obcecada com o que come que todos os seus pensamentos ficam ocupados com a dieta.

Permitem-se apenas alimentos saudáveis e escrutinam o conteúdo nutricional de cada elemento que ingerem. Calorias, vitaminas e nutrientes tornam-se o ponto focal da comida e qualquer coisa que contenha o mínimo vestígio do que está na lista do “não é permitido” não é consumido.

Os seguintes alimentos podem ajudar na recuperação de um transtorno alimentar:

Alimentos integrais concedem nutrientes que revitalizam o corpo. O pão de centeio integral, arroz integral, fruta e legumes frescos e carnes magras darão aos corpos desgastados um aumento de energia.

As comidas processadas oferecem açúcar, xarope de milho com alto teor de frutose, gordura, cereais refinados e muito pouco no que diz respeito a nutrientes.

● O cálcio presente em produtos lácteos magros e vegetais folhados ajudam a fortalecer os ossos e os dentes. As dietas excessivas roubam cálcio aos ossos, tornando-os frágeis. As jovens que sofrem devido a um transtorno alimentar mostraram ter uma massa óssea semelhante à de mulheres idosas. Para além do mais, vomitar em excesso destrói o esmalte dos dentes.

Carnes magras, legumes e peixe proporcionam as proteínas necessárias das quais um corpo mal nutrido precisa.

Os ácidos gordos do Ómega 3 encontrado no peixe, ovos e nozes, estimulam o coração. Quem sofre de anorexia corre o risco de ter problemas cardíacos e arritmia cardíaca pois o corpo não tem gordura suficiente para sustentar o funcionamento cardíaco.

Os líquidos e sódio da água e bebidas desportivas são necessários para restabelecer o desequilíbrio de electrólitos e restituir a perda de água devido à desidratação provocada por vomitar em excesso, ou pelo uso de laxantes e de diuréticos.

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