7 Dicas para não engordar na quarentena
A grande maioria das pessoas tinha uma vida activa, trabalho, actividade física etc. e de um dia para o outro viram a sua rotina totalmente afectada.
O que devemos então fazer para não engordar nesta altura de isolamento social?
Ficar em quarentena gera uma situação de stress e isso aumenta a fome.
Numa altura de isolamento social com um largo período de tempo em casa, juntam-se três factores que podem ter um impacto negativo na gestão de peso: menos actividade, mais stress e frigorífico por perto.
Ter comida e poder comer dá-nos uma sensação de prazer, controlo e de segurança e por isso passamos a ter rotinas muito diferentes e raramente com pouca consciência.
Esta situação que estamos a viver proporciona comportamentos alimentares diferentes, porque na realidade sentimos mais fome, a chamada “Fome Emocional”.
A comida, nestes momentos, torna-se ainda mais uma forma de demonstrar amor e preocupação.
A hipótese de sairmos deste período de recolhimento com mais peso é quase inevitável, situação que a médio e longo prazo nos vai provocar ainda mais inquietação quando tudo isto passar.
Por conseguinte, e dentro da medida do possível, é importante cuidarmos da gestão do nosso peso porque isso também nos torna mais resistentes do ponto de vista imunológico.
7 Dicas para não engordar na quarentena
1 – Deite-se e acorde cedo – deitar-se tarde faz com que o nosso corpo produza hormonas que nos fazem passar o dia com fome.
A dita “falsa fome”, em que mesmo alimentados estamos sempre com vontade de petiscar algo.
2 – Evite a monotonia alimentar – até por estarmos cheios de tarefas para fazer em casa, é fácil cair na armadilha de comer sempre a mesma coisa, principalmente aquilo que nos traz conforto imediato, como doces, alimentos processados e pães.
Nesta altura, mais do que nunca, é importante ter variedade de alimentos naturais, muitas cores no prato com frutas e vegetais (fontes de fibras e nutrientes).
Certifique-se que inicia sempre as principais refeições s com uma sopa de legumes e que junta pelo menos uma parcela de hortícolas variados, em cru ou cozinhados, no seu prato.
Utilize pratos mais pequenos de forma a reduzir o tamanho das porções.
No que respeita ao tamanho das doses às refeições, a sua diminuição prende-se com a expectativa de um menor gasto calórico no dia a dia, para quem está em confinamento.
Continuar a ingerir quantidades normais, irá obrigatoriamente desiquilibrar a balança de uma ingestão saudável e de acordo com as reais necessidades do organismo, auxiliando assim para engordar.
3 – Mantenha-se hidratado – abuse dos chás – umas das estratégias que ajudam muito a reduzir o stress, a ansiedade e, por consequência, a vontade de comer a toda hora, são os chás.
4 – Tome um pequeno almoço bem nutritivo – seja criativo a preparar o pequeno-almoço e não se fique pelas torradas e chá. Pode optar por fazer batidos, papas de aveia, sumos naturais, panquecas, etc.
A fruta fresca deve ter um lugar de evidência no seu pequeno-almoço. Por ser rica em vitaminas, minerais e fibra, ajuda a manter as defesas activas e a desintoxicar o organismo.
5 – Coma frutas variadas – maçãs, pêras e citrinos (laranja, toranja, limão, tangerina) – são fundamentais para o reforço do sistema imunitário, ricos em Vitamina C.
Aguentam muito tempo em casa sem se estragarem, além disso são óptimas para o pequeno almoço.
O nosso organismo não produz nem armazena vitamina C, como tal, é fundamental o seu consumo diário.
6 – Faça um jantar mais leve – a sua última refeição deve ser feita por volta das 19h, de fácil digestão para não dificultar o sono.
Nunca é demais lembrar que dormir cedo ajuda a não libertar as tais hormonas que dão vontade de petiscar o tempo todo.
7 – Mexa-se pela sua saúde – além de uma dieta saudável, manter uma rotina de exercícios é imprescindível para evitar engordar e manter a sensação de bem-estar.
Não engordar na quarentena
Todos sabemos que em casa, a tentação de se comer mais (e pior) é grande, sobretudo alimentos mais calóricos.
Ao nível individual, os estímulos alimentares tais como o cheiro, a visualização das embalagens dos alimentos de que gostamos e até sons como os que resultam da textura crocante influenciam as nossas opções alimentares.
Está comprovado que o impacto destes estímulos é superior nas pessoas com maior tendência a engordar e maior fragilidade.